Quem sou

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Sou uma pessoa alegre e tranquila.Tenho percepções um tanto diferente, vejo o mundo de forma simples e descontraída!! Ficar no mesmo lugar me cansa, por conta disso, amo viajar, principalmente quando não tenho tenho hora pra voltar. Sou uma romântica assumida, apaixonada pela músicas e por meus gatos. Talvez, eu até seja um tanto instável, mas sou sincera.

sábado, 27 de dezembro de 2008

Destinos opostos

-Ei!!! Preste atenção no que estou dizendo!
E Ivan nem sequer estava ali, sua cabeça estava a pensar em coisas completamente diferentes. Ele olhava a namorada e pensava na sorte que tinha tido ao encontrá-la.
- Você está me escutando? Preciso da sua ajuda. Amanhã vou fazer uma prova no Rio, e preciso estudar, só que você tem que colaborar né!
- Tudo bem, já que você não quer namorar, pelo menos posso ficar aqui? Só olhando você estudar?
Camila olhou pra ele, se lembrando das intermináveis conversas que teve com seu namorado sobre aquele assunto, e nada mudava as atitudes de Ivan.
- Pode!- com um ar de contrariada. Ia começar de novo aquela velha discussão sobre futuro - Meu amor, já te falei, acho que você devia estudar também...
- Ahh, Camila, depois eu vejo isso.
E ponto final, a menina baixou seu olhos para o caderno, enquanto Ivan pensava no que eles iriam comer mais tarde.
E Camila, bom, esta estava pensando que seria muito dificil continuar a relação daquele jeito, ela queria ser alguém, e seu sonho esbarrava com o namorado...era dificíl escolher, mas a escolha já tinha sido feita, ela iria embora... ver o mundo sem ele!

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Horas

Abri a janela...
Numa dessas noites em que é sempre bom estar acompanhado, mas estou só... e isso é o que menos me preocupa...
Escuto o sons da noite, se confundindo com a música que toca... lembranças passeiam em minha mente como flashs coloridos, que vem e vão como as músicas que tocam...
Lembro-me que nestas datas, de coisas que se foram, e que não voltam mais...uma sensação de vazio percorre minha mente por um momento...
Penso nas horas...são quase quatro da manhã e o sono ainda não se tornou meu companheiro, estou aqui, a pensar em coisas que já nem sei...coitado do meu pobre gato, que me acompanha nestas longas horas de insônia ( ainda bem !).
Como o sono não quer se fazer presente, procuro palavras, frases e histórias para colorir minha vida... torná-la mais agradável, quando o cenário lá fora se apresenta triste e frio.
A música suave, embala meus pensamentos, me fazendo perder o real motivo de estar escrevendo... paro, penso, e chego a conclusão de que tudo não passa de uma revista de recortes, onde deixo os pedaços de idéias, frases,segmentos, rascunhos de algum plano não concluído, colados, sem nunca terem um motivo óbvio para estarem ali, apenas pedaços de conclusões que se perderam entre notas musicais e vozes, folhas e papéis...
E a chuva ainda cai lá fora...

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Cinza

Um vento gélido bate em meu rosto...
Por um segundo, acho que o mundo parou apenas com meu olhar...
Olho o vento carregar as folhas, balançar os galhos
Enquanto meu divertimento é apenas soprar aquelas pequenas bolinhas de algodão que se formam na primavera fria que se apresenta...
Continuo a caminhar...
E o vento a me sussurrar palavras que não entendo,
olho pro céu e vejo apenas um tom, cinza...
E me passa pela mente aqueles pensamentos sombrios que só dias chuvosos são capazes de propiciar...
Bate um sentimento de angústia, e a rua perece maior que de costume,
A distância até em casa parece infinita...
Continuo a caminhar sem interesse...
carros vem e vão, e minha mente ainda está a vagar por algum lugar...
atravesso a rua, no canto da calçada antes de chegar do outro lado,
vejo um pequeno sinal de cor,
uma flor... pra colorir meu dia...
Mas nem assim a sensação de vazio me abandona,
apenas ameniza o frio...
Passo por um vizinho, digo-lhe um olá perdido, e abro o portão...

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

A miséria de cada dia

Quando me pergunto porquê não saio muito pra rua, a resposta é simples... não há nada lá...rsrsrs
Quando estamos de férias, que a agitação do dia-a-dia diminui drásticamente, somos capazes de ver coisas que muitas vezes na correria, não somos capazes de ver...
Numa dessas pausas da minha vida, mas especificamente, nas minhas férias de verão, quando tudo é lindo, tudo é festa, tudo é sol... me deparei com coisas, aliás pessoas que nunca tive contato... habitantes de rua, mendigos, ou seja lá qual for o nome que se dá a essas pessoas, não aqueles de bairro, que estamos acostumados a ver, que até cumprimentamos e damos um real felizes, mas aqueles realmente miseráveis...É uma realidade chocante!
Quando ouvimos colegas de faculdade, trabalho , e etc , comentando de trombadinhas ou ladrões de carteira, em minha mente vinha a imagem daqueles vagabundos que preferem vida fácil, mas a realidade é crua, e mostra que a vida não é e nunca foi igual para todos...não justifico atitudes como essas, mas vai saber aonde está o nível de desespero...
Ver um morador de rua, um adulto, dá aquele medo, e logo se segura a bolsa, com medo, medo de ser assaltado, talvez medo daquela miséria ser contagiosa. Mas quando vejo uma criança, semi-nua, vestida de trapos, me dói o coração, só de pensar que poderia ser meu filho (nos padrões de hoje!). E ainda esse pequeno me olhando com cara de fome, enquanto eu passeava feliz, curtindo meu periodo de férias... não sei qual foi pior, se foi o mal-estar causado por vê-lo daquele jeito, ou se foi minha impotencia quanto a situação...
O ser humano é mesmo muito estranho... pregamos tanto a compaixão, o amor e sentimentalismos assim, principalmente nestes periodos de férias e festas, mas esquecemos de que há tanta gente aí fora, nos observando pela vitrine daquele restaurante legal da esquina, ou pelo vidro do nosso carro, gente que morre de frio, de fome, sem qualquer assistencia... vivendo sua miséria de cada dia...
Esse é o retrato da gente que não vive, gente que sobrevive... feito bicho, na selva de pedra chamada civilização...

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Extinção...

Sempre nos preocupamos com os pobres animais que estão a desaparecer, não que isto não seja importante, que aliás é muito importante, mas deveriamos nos preocupar também com outros tipos de extinção... extinção do bom caráter, da honra, da caridade, dos bons costumes... esse tipo de coisa...
Não é questão de ser moralista ou coisa do tipo, mas não vejo ninguém defender mais sua honra como antigamente, em que a palavra do indivíduo era tudo...

Hoje o que domina são um monte de papéis e tintas, tão pequenos e insignificantes...onde está aqueles que tinham palavra, aquele seres honrados, e que se defendiam até a morte se fosse preciso...
Hoje somos massacrados por números e pedaços de papéis, e presos por nossa falta de iniciativa, coragem. Não nos preocupamos mais qual é o legado moral que deixaremos para os nossos filhos, sobrinhos e entre outros parentes, nos preocupamos se eles viverão bem, financeiramente falando, e assim criamos verdadeiros seres ocos ( há exceções!!) que vivem por prazer, por vaidade, por dinheiro, mais nada além disso... morrem feito moscas na sopa, sopa de vícios e outras coisas... e se esquecem dos velhos conceitos, daqueles que nossos avós defendiam, que se olharmos pra trás, talvez pareçam muito mais justos do que as leis de hoje.
É tão engraçado ver que os justos são taxados de imbecis, tolos, inocentes, enquanto os larápiosos e trapaceiros, são os espertos, os inteligentes, entre outras qualidades... onde foi parar a honestidade? Cada vez mais, percebemos que os conceitos que são abordados hoje, estão voltados para essa cultura vazia que tem se formado nos últimos tempos... essa cultura que banaliza e destrói os verdadeiros conceitos socias, e constrói sobre eles montanhas de shoppings e boates, e tudo o mais, pra ocupar as mentes vazias e sem senso crítico, que a cada dia são jogadas na vida que os espera, faminta e desesperada por absorver toda essa massa de indigentes morais... enquanto tapamos o sol com a peneira...
Infelizmente é o futuro que nos espera, salva as poucas excessões...

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Fim de tarde

Estou a acompanhar uma novela, meu coração bate, rápido... olho o monitor e não vejo nada...apenas sinto uma vontade imensa de gritar de chorar... meu olhar é trêmulo, penso em coisas que se foram, de tudo que tinhamos compartilhado... mas acabou, assim... não me disse nada, apenas sumiu, me deixou assim, éramos um só, iriámos nos casar, já haviamos enfrentado tantas outras novelas antes, tantos dramas, enredos, crises, ápices... mas acabou... estou a me repitir a pergunta "por quê?".... mas não sei... nada me vem na cabeça, nem consigo pensar...o que será que aconteceu? O que mudou? Quem foi a pessoa que te arrancou de mim? quem te convenceu? mas nãi sei NADA!!!

Nem quero saber mais... só quero ficar sozinha...


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Ps: Este foi um drama que presenciei hoje e resolvi registrar aqui, como forma de solidariedade
=(

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

O fim...

Tolo é aquele que acredita no próximo, mesmo que pareça tão sincero...o amor é algo egoísta, e a construção deste depende do grau de confiança que se tem no ente amado, enfim, é o primeiro passo para o abismo... o abismo da frustação e tristeza, o que por si só tem como base essa coisa de sentimento tão almejada pelo ser humano... e veja, quanta aflição é decorrente de ações impensadas...fantasia, paixão, romance, ganância... e um simples erro é fatal...seja pra perder que se ama, seja para deixar de amar...
Sendo assim, algo tão frágil, alías, se existe, seria objeto de tanta procura, tanto desespero?
E depois, o que resta... apenas memórias defiguradas pela dor, pela mágoa, pelo abandono... independente de qual seja o motivo do rompimento... Sobra fotos marcadas por lembraças, momentos dolorosos que naum voltam jamais... e ainda há mais... quando no fim.. ainda se pergunta? Aonde mesmo foi o erro?? Então se desenvolve alucinações, pensamentos incoerentes sobre como o passado seria se esta ou outra postura fosse tomada... enfim... Resta-se apenas o vazio, que tanto nos desespera, que nos faz fugir...

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Sonhos dourados

ser um peixinho...


viver uma vida tranquila...

não ter medo de
nada...


não ter nada de novo pra
contar...


sempre arrumar as pedras do meu
aquário...
de forma a ocuparem menos espaço na minha
vida...






e ver o mundo através do
vidro...




todo distorcido, cores e formas
distorcidas...




sem companhia, sem
aventuras...




Não!!! Não é nisso que a vida se
resume...




Na verdade acredito,



que o mundo seja muito mais
interessante,




que em alguns momentos, algumas situações,
me falte o ar


só assim o cheiro, a sensação de novo,


movem meu espírito e o corpo através do
desconhecido,


pela simples necessidade de viver, de amar,


de ver as cores que a redoma da rotino, nos
cobre os olhos


só essa sensação de incerteza, que me faz crer
que há algo melhor


que nos espera...


que só é preciso ter
coragem,



muita coragem, pra sair do pequeno
aquário,


mas a recompensa, quem sabe não vale a
pena...



terça-feira, 16 de setembro de 2008

A dor...

Ter algo tão pequeno

assim arrancado de nós

sem nem mesmo dó

do sofrimento causado

essa é a Vida, como ela se apresenta...

assim como a todos que a acompanham...

sinto tua falta, pequeno...

sinto mesmo, e nem sei se sentes o mesmo

as lágrimas de tua ausência

escorrem pelo meu rosto...

e não sinto vontade de segura-la

deixou-as correr pelo meu rosto

desejando desesperadamente preencher o vazio

tão grande que sinto na tua falta

Sinto falta das horas frias...

que nos aconchegavamos

aquecendo até o mais frio dos invernos

mas... infelizmente,

te levaram pra longe de mim, meu pequeno

pra tão longe...

só de pensar já choro...


terça-feira, 9 de setembro de 2008

Sensações


Queria eu não ser assim...
Tão sozinho entre tanta gente...
quando apenas uma gota, uma lágrima sequer
abala os sentimentos que tenho...
Enquanto a outros...
nada acontece...
Me faz tão bem ser diferente
sou eu, assim , sensivel, frágil

agressivo e triste,
a caminhar por entre essa gente vazia,
que tanto admiram a beleza da máscara que carregam
ao invés de olharem por trás da névoa de tristezas
que cobrem o seu olhar,
a lamentar o sucesso de outros frutrados...
sem saber nem o porque de estarem aqui,
de cores intensas vivo,
neste mundo de matizes de cinza
que destino triste e sombrio
estou procurar por uma flor,
neste cemitério de sentimentos...

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Essa vida que cisma em nos fazer de brinquedos...



E eu assim...
tão distraída,
mas fora de mim do que tudo...
distraída mesmo...
preocupada com coisas tão banais e vazias...
enquanto seu olhar me acompanhava...
sempre atento...


estava num mundo tão louco, mundo de incertezas loucas
contando os minutos por um segundo de carinho...
e o seu olhar atento a me vigiar...
é tão dificil de acreditar que chego a ter medo
tenho tantas incertezas... e sem pensar
me jogo neste mar de sensações
e nem peso na conciência tenho...
esqueci de tudo... estou a olhar pra você
com a mesma intensidade que me olha
e já nem escuto o que dizem ao redor
apenas olho pra você...
e não enxergo nada mais...
esqueço tudo... nem o tempo me desespera...
e aí o frio cessa... sinto apenas a tua mão

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Meus desejos

Olá... mais uma vez venho atéaqui expressar os meus sentimentos, extrenalizar minhas impressões...


Que mundo é esse que me impede de viver

que me acorrenta minha curta vida

con guilhões de rotina e frustração...

queria que meu sonhos atravessassem barreiras

não essas de tijo e concreto...

mas barreiras tenues, mas quase intransporniveis

que atraves dos meus olhos fosse possivel ver o infinito

e comover até os mais insensíveis

sei que é uma tarefa

mas intenções tem asas...



quinta-feira, 14 de agosto de 2008

É ... estive meio distante nestes últimos dias... acho que é emoção demais...rsrs

tenho vivido momentos intensos... ora de felicidade e desejo... ora momentos de stress extremo...

estou um pouco cansada dessa rotina... acordar cedo, trabalhar , almoçar, trabalhar, estudar... mas enfim... não temo como fugir muito disso...

o importante é que estou me sentindo muito tranquila nestes ultimo dias, apesar dessa tranquilidade estar intimamente ligada a outras pessoas, ou melhor outra pessoa... mas enfim...


Estou a pensar sentimentos loucos

viagens a um mundo paralelo

bem semelhante a aquele que eu vivo

que me entendem, são poucos...

Sendo eu assim tão inconstante

sem me deixar por um instante,

fico a navegar por sonhos,

sem deixar o chão por um momento.

por meus olhos vejo o mundo ofuscante

sem ter medo do olhar brilhante

não há julgamento ou opinião

que me cause medo

já que com asas de fogo caminho por este mundo

pois das trevas surge o meu clarão

e o céu já me pertence...

pois dele sou parte!



Até a próxima!

quarta-feira, 30 de julho de 2008

O próximo...



Senso social... os indivíduos... confesso que antigamente tinha a vã ilusão de que o ser humano era independente, e que entre seus iguais, ele era igual... mas hoje, decorridos alguns anos de existência, percebo que a realidade se apresenta de forma bem diferente... não somos iguais...





essa idéia de dizer que perante qualquer coisa ( seja a lei, a religião, ou etc), somos todos iguais...isso é pura demagogia, discurso barato...provamos por a mais b que somos diferentes, somos é claro massificados e encurralados a parecermos iguais pela mídia...mas no fundo, primeiro por necessidade, e depois por fatalidade, somos realmente diferentes... seja porque passeamos de carro por aí, enquanto observamos histórias de pessoas que andam quilômetros por um sonho, ou ainda porque o vizinho ao lado que tem um carro melhor que o que temos...
Semelhantes...só se forna espécie, porque do contrário, vivenciamos o desvio de milhões de reais por um indivíduo milionário, e nunca será preso, enquanto a menosde um quilômetrode distância, um ser parecido, talvez movido pela fome, se afanar um saquinho de leite, vai passar algumas noites no xilimdró... e aí? cadê a igualdade...


Me perguntaram uma vez se estou ficando humanista, socialmente preocupada, pois estou discursando sobre questões sociais... não é bem verdade, sou pra dizer a verdade fã da teoria darwinista, de que os mais fortes e adaptados serão aptos a continuar... ma spra isso as leis da natureza tem que ser repeitadas... o que por sua vez o homem não faz por si mesmo, nem por seu semelhante,e muito menos pela natureza... infelizmente!

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Sensações



Estranho esse sentimento, o medo... que nos corrompe, desvia, e muitas vezes nos protege... que nos impede de entender, de se aproximar ou até mesmo aceitar a aproximação de alguém... somos seres estranhos... não temos medo de outras criaturas maiores, porque temos armas pra nos defeder... não temos medo das inconstâncias da natureza porque temos a tecnologia que ameniza seus efeitos... mas temos medo do nosso semelhante, dos sentimentos que temos para com ele... temos medo de nos deixar levar por sentimentos, temos medo da impressão que vamos causar ao próximo! Isso o cúmulo!!! Mais medo ainda temos daqueles nossos semelhantes que nada tem de semelhantes... aqueles que imploram por um pedaço de pão, por um lugar pra dormir... esses semelhantes sim, são os que nos tiram o sono, de quem nós procuramos nos proteger, por grades, alarmes e cercas! Pelos medo de que eles venham a nos furtar bens, acabam nos furtando o sono, a paz... enquanto que esses nossos infelizes semelhantes querem apenas uma chance de mudar de vida... que infelicidade a nossa, ao deixar que o medo invada nossos corações, quando na verdade precisamos mesmo é de ter coragem de mudar o cenário... seja do outro lado do vidro do carro, do outro lado da rua, ou noutro estado...temos que espantar esse medo e lutar pela igualdade dos nossos semelhantes...

sábado, 26 de julho de 2008

Coisas simples



Tão estranha...é assim que me sinto...
na verdade acho que tenho notado coisas que antes provavelmente passariam desapercebidas...um simples cheiro, a textura de um objeto...
o desenho de qualquer coisa...seja de um pequeno pássaro a andar pela grama, ou o dançar trêmulo das chamas ao consumir pequenos ramos e folhas... O calor do sol...

É tudo tão simples e ao mesmo tempo tão complexo...vejo as coisas de forma muito diferente...sem apego, simples... movida apenas pela curiosidade do momento seguinte... o que me torna ainda mais estranha, acho...que há de mal em ver as coisas de forma diferente...ser diferente afinal... Mas desde os primórdios da pobre existência humana, tudo que é diferente é terrível, imcompreesível...até que se torne tão comum que passe desapercebido pelo cotidiano maçante...mas até lá, o caminho é sinuoso...Sou vítima desta sensação de ser diferente, de não ter lugar... bobagem talvez... é natural questionar o vida e o trajeto que toma ou melhor que se escolhe...

A sensibilidade seja talvez o que falta a maior parte dos seres humanos... vivem escravizados pela sua rotina, cegos pelos seus desejos materiais, torpes na maior parte das vezes...sem ao menos perceberem a sutileza das pequenas coisas... dos sabores, do calor, da boa música, da boa leitura...São incapazes de perceber nada além dos seus próprios problemas, contas à pagar,carro pra pagar, shows e festas,sem preceber que a satisfação e a felicidade esteja nas coisas simples... na falta de vícios...no amor !