Quem sou

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Sou uma pessoa alegre e tranquila.Tenho percepções um tanto diferente, vejo o mundo de forma simples e descontraída!! Ficar no mesmo lugar me cansa, por conta disso, amo viajar, principalmente quando não tenho tenho hora pra voltar. Sou uma romântica assumida, apaixonada pela músicas e por meus gatos. Talvez, eu até seja um tanto instável, mas sou sincera.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Com moderação!!



Sei que muita gente nem deve se dar conta do quanto isso acontece. de tão rotineiro que costuma ser, mas vamos lá...

Saio do trabalho, literalmente um zumbi, me arrasto até o ponto de ônibus mais proximo, e provavelmente lotado, onde, se tiver muita sorte, ira aparecer um ônibus relativamente vazio, onde eu possa ir sentada num banco ... mas antes que isso aconteça, tenho de andar uns três quarteirões, cheios de gente, bicicletas, cachorros e carros, muitos carros... tenho que admitir que saio do trabalho com a cabeça literalmente "explodindo", então é mais do que óbvio que todos aqueles que saem estressados do trabalho querem um pouco de paz enquanto se dirigem as suas residencias.

Um dia desses, um motorista, com seu carro novo obviamente confortavel, em véspera de feriado [prolongado diga-se de passagem], ao ver ser destino bloqueado por outros motoristas,se irrita e simplismente buzina louca e demoradamente... todos da rua olham a confusão... alguém grita: -Tá vendendo a buzina a quanto?
Chega a ser engraçado uma situação dessas, mas pensem, se o motorista daquele bonito carro esta estressado, cansado e mal-humorado, imagine as pessoas a sua volta, que tambem estão igualmente estressadas, cansadas e mal-humoradas, e ainda tem de aguentar um camarada que não sabe o que é moderação...
Não pensem que sou contra as buzinas, muito pelo contrario, acho que muitas delas são utilizadas de forma correta e podem salvar vidas, mas usem com moderação... ninguem tem ouvido de penico!

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Morte do cão

Caminho lentamente, meu estomago dói... Estou com sede, mas não vejo um lugar que eu possa matá-la, não sei quem esta matando quem. Continuo a caminhar, ainda que sem sentido, já não enxergo bem o que passa por mim, vez por outro esbarro em alguma coisa ou em alguém.
Finalmente caí, respiro forte, mas o ar entra carregado em meus pulmões, como se não suprisse minha necessidade de oxigênio, respiro cada vez mais fundo... e nada. Meu estomago lateja, e já não tenho forças para me levantar. Ninguém se compadece de mim, estou estirado na calçada, no calor, completamente sem forças... Levanto a cabeça num esforço inútil de tentar me levantar, vejo uma garotinha, me olhando triste, enquanto os carros vêm e vão. Sinto ainda mais sede. O tempo parece passar cada vez mais devagar, respiro profundamente, meus olhos estão fixos num ponto imaginário onde não vejo nada, e nesse momento dou meu ultimo suspiro.

Ps: Essa é a breve história de um cachorro que vi morrer envenenado numa tarde quente de verão, perto da minha casa. Não sei porquê o envenenaram, mas sei que ninguém se propôs a ajudá-lo, talvez pelo fato dele ser um desses cachorros de rua... Lembro até hoje como foi triste presenciar aquela cena.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

A cidade

Estar numa cidade relativamente grande não significa que a mesma seja grande perante outras, digo isso por experiencia propria, morava numa cidade que nunca cheguei a conhecer alguns de seus bairros, onde não conhecia todos os vizinho... De repente me mudei, para uma cidade muitas vezes maior do que outra. Não conheço nem o vizinho que mora na casa de baixo. Confesso que me senti meio perdida e um pouco assustada, talvez, no meio disso tudo.
Na cidade onde morava, era comum naqueles ônibus de fim de tarde, ganhar alguns esbarrões, não fruto da falta de educação das pessoas mas porque simplesmente não cabia mais ninguem dentro desses ônibus...Hoje onde moro, se levar um pisão no pé, o máximo que vc vai ouvir é "ninguem mandou você colocar essa coisa no meio do caminho", isso se a pessoa for educada, caso contrario, se ouvirá xingamentos dos mais variados tipos. Não sei se é por educação mesmo ou se é por frescura, mas em cidades grandes as pessoas são mais desbocadas e até menos humanas. Digo menos humanas, porque simplesmente a tendencia a "ignorar" o sofrimento alheio numa cidade grande é muito maior do que em cidade pequenas.
Li um dias desses um email de uma pessoa que se dispõe a cuidar de gatos doentes, fiquei feliz ao extremo por saber que existem pessoas como els. Que possuem um coração tão generoso, enquanto outros ao invés de cultivar bons sentimentos, se propõe a depredar prédios e agredir o próximo.
Esse é o retrato da nossa vida.