Quem sou

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Sou uma pessoa alegre e tranquila.Tenho percepções um tanto diferente, vejo o mundo de forma simples e descontraída!! Ficar no mesmo lugar me cansa, por conta disso, amo viajar, principalmente quando não tenho tenho hora pra voltar. Sou uma romântica assumida, apaixonada pela músicas e por meus gatos. Talvez, eu até seja um tanto instável, mas sou sincera.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

O mar


A noite estava linda, e seu olhar ainda estava perdido no horizonte, era um sonho, sabia disso, afinal havia muito tempo que não via o mar... aquela imagem, o vento, o som do mar lhe trazia boas lembranças, lembranças que o tédio não conseguiu retirar suas cores...estavam vivas dentro de si...apenas lembranças de um tempo que se foi...
Um ruído se ouvia ao longe...tornado-se cada vez mais alto... e um click determina tudo...
-Fernanda...Está na hora de levantar.

sexta-feira, 17 de julho de 2009


-Segure ele!!!-gritou uma mulher.
Dali a uns minutos um vulto passa correndo... segundos depois um policial passa correndo, e junto com ele um outro guarda.
-Pega!!!-grita outra.
-O que está acontecendo?-Diz a garota.- olhando o rastro de curiosidade que havia se instalado no calçadão.
-Você não viu?-Diz o colega, olhando por cima da maioria da dos curiosos.-Um cara passou correndo por nós... Pelo que entendi era um daqueles trombadinhas safados.
-Nem vi.- disse a garota, olhando para aquela massa de gente se esgueirando para olhar o guarda que perseguia o moleque, já atrasado.
-Olhe só, o guarda não vai pegá-lo nunca. olha só a distância dos dois.- disse uma senhora ao lado.
-É Marina, se fosse contigo, provavelmente ele teria levado sua bolsa e você nem teria visto.- Disse Carlos rindo da confusão da amiga.
-Nem é assim.-disse ela emburrando a cara.-Essa é a primeira vez que vejo algo assim aqui na cidade...
-As coisas está mudando querida. A cidade está cada vez mais violenta.
-É verdade. Agora vai trabalhar,- disse ela rindo, ao perceber que o colega ainda olhava na direção que o guarda havia tomado antes de sumir no meio da multidão no fim da rua.
-É né.
-Já basta uma desempregada...

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Frustração

O estado de choque era claro, e a situação, perfeitamente normal...
"Por que estou tendo isso agora?"
-Quando você se forma?
-Estou me formando- as palavras saíram frouxas e quase não se ouvia, sussuradas pelo canto da boca.
-Quando?
-Este semestre Pai.- Não era falta de amor, muito pelo contrário, apenas a esmagadora cobrança, isso sim lhe causava um pavor, que muitas vezes a fazia chorar.
-Entendi. Tenho planos para você, portando forme-se o mais rápido que puder.
-Ok. - "quero seguir meus próprios passos" pensava ela, mas as palavras nunca saiam- Tudo bem, vou me formar assim que puder.
-Faça isso.
O click do telefone se deu instantes depois, e uma sensação de frustração tomou conta dela, deitada num quarto onde apenas a luz do monitor iluminava o aposento.
Sabia que a cobrança era constante, tentava dizer tudo, mas nada saía, e era sempre assim, as conversas se encerravam com um sentimento de frustração que custava a sumir.
E assim seguia a vida...

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Estou em crise


A sensação do passo seguinte é avassaladora...
é o passo seguinte, o próximo movimento.
O por quê de tantas dúvidas, tudo é tão simples, basta apenas seguir... as pernas tremem, e o pensamento de "será que devo?", "por quê?", entre tantas perguntas...
-Você está tendo crise de identidade.- disse ele sem olhar, enquanto mexia em algo dentro da panela.- Apenas isso, algumas pessoas tem isso durante a vida.
-Nunca teve isso?-Pergunta ela.
-Não. - Disse ele, cortando alguns legumes para a salada.- Nunca tive tempo.
-Como assim nunca teve? Você nunca questionou o porquê das coisas? Por que trabalhava? Para quem fazia isso?
-Na verdade, comecei a trabalhar muito cedo, eu tinha necessidades, minha família precisava disso, então eu fazia. Só.
A garota ficou pensativa... a vida também não tinha sido fácil para ela, tinha lutado muito pra estar onde estava, mas ainda assim não tinha alcançado a resposta.
-Sabe, quando penso nessas coisas, esse não é o principal objetivo.- disse ela, olhando para o chão.- Do que tem medo?
-Já te disse,- ele olhou para ela com um a expressção séria- Tenho medo de ficar cego. Acho que só.
-Humm...-ela pensou um pouco, e depois disse:-tenho medo de viver sem um objetivo, uma vida sem sentido...

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Ambiente de trabalho

Em mais um dia de trabalho...
-Porque você não está fazendo acompanhamento daquele relatório Carla?
-Qual relatório? - O telefone tocava loucamente. - Um momento, por favor... Bom dia, em que posso ajudar? Sim, ok, vou te transferir, um momento. Joana, ligação pra você, é do estoque. - e voltando para a chefe que a olhava insistentemente.- Qual relatório? - Disse ela, digitando um email qualquer.
- A Marina me falou que o relatório está desatualizado e que não está contendo as informações que ela precisa. - Marina não olhava para ela, apenas para a chefe, tinha sido dedurada, sabia disso...
-Espere um momento.- Carla sabia do que se tratava, e já não era de estranho sofrer perseguições por parte desta colega de trabalho. Enquanto, procurava as informações que precisava sua chefe continuava a esbravejar:
- Se você não tem capacidade de continuar acompanhando esse relatório, me avise que colocarei outra pessoa para fazer isso...- Entre outras tantas coisas absurdas,que a menina preferiu ignorar.
-Aqui está, - disse ela mostrando a planilha de acompanhamento à chefe. - Está tudo aqui, olhe você mesma.- a menina entregou uma pasta contendo todas as informações que eram desejadas.- O que Marina está reclamando não estar no relatório realmente não deveria estar, e se ela tivesse lido todo o relatório saberia o porque de não conter essas informações, estou errada? - Carla estava satisfeita com o efeito causado pela resposta, mas sabia que a revanche viria depois,porém a pequena vitória já era suficiente para melhorar seu animo.
O silêncio imperou na sala, nada foi dito, nenhuma desculpa foi dada, apenas uma pequena indignação permaneceu em Carla naquele dia, afinal, ela estava certa e havia sido criticada injustamente,e ninguém sequer pediu desculpas...