
Seis da manhã de um dia frio, o ônibus estava no ponto e seus passageiros iam entrando vagarosamente, ainda inebriados pelo sono e o calor da cama que a pouco tinham deixado...
-Bom dia!-dizia ele, a todos que entravam, nem sempre era respondido, mas tornou isso seu ritual, e o executava todos os dias. -Bom dia.- E o ônibus seguia, enquanto ele contava as moedas, tudo devia estar certo, quando chegasse o fim do dia. A cobrança e a tensão não lhe prejudicava o humor, as longas horas de trabalho lhe faziam feliz, lhe davam o pouco que precisava para manter sua família, e seguia assim, imperturbável, até mesmo sereno...
-Boa tarde!
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