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Sou uma pessoa alegre e tranquila.Tenho percepções um tanto diferente, vejo o mundo de forma simples e descontraída!! Ficar no mesmo lugar me cansa, por conta disso, amo viajar, principalmente quando não tenho tenho hora pra voltar. Sou uma romântica assumida, apaixonada pela músicas e por meus gatos. Talvez, eu até seja um tanto instável, mas sou sincera.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Acontece...


Os dias corriam tranquilos... Marina andava pelas ruas, apressada, estava atrasada como sempre.- Culpa dos ônibus que nunca seguem o horário.- pensava ela.
Estava quase a correr, sua professora iria adverti-la novamente, quinze minutos de atraso e a reclamação talvez chegasse a supervisora, Marina não podia se dar ao luxo de não ter mais aulas de piano, era como se sustentava naquela grande cidade, longe de seus pais, de todos que podiam falar por ela, assim corria, a esbarrar na multidão que se acotovelava pelas espremidas ruas do centro da cidade, naquela manhã chuvosa e triste.
Ela estava a atravessar a rua quando um garoto, talvez um pouco mais velho que ela, a acotovelou e passou à sua frente... em seguida uma forte freada e um baque surdo e gritos assustados.
-Meu Deus!!-Gritou um senhor ao seu lado.
-Liguem pra alguem, pelo amor de Deus- disse uma senhora, visivelmente nervosa.
O rapaz estava caído aos pés de Marina, parecia chocado, confuso, seus olhos procuravam algo entre a multidão ao seu redor.
-Chamaram a polícia?- Disse um senhor barbudo.
O motorista olhava desconsolado para o jovem que acabara de atropelar:-Você está bem? -disse ele- consegue me ouvir? Diga-me algo!- E olhando pra Marina, parada em pé, rente ao rapaz, perguntou: - Você o conhece?- Ela estava parada, a olhar para o rapaz estendido no chão, chocada.
A ambulância acabara de chegar, os curiosos foram rapidamente afastados do rapaz. Marina ajoelhou-se perto do rapaz, o olhava. Ambos se encaravam buscando respostas para aquele acontecimento, ela queria simplimente agradecer...queria ajudar.
-Mocinha! Ei!!- gritou.- Você o conhece?
-Ha? Não senhor... estava indo pra escola, e...
-Então se afaste por favor. Isso. Obrigada.
E poucos minutos depois a ambulâcia saiu.

6 comentários:

  1. ótimo texto, fluido, com uma leveza gostosa q se contrapõe ao peso aparente do tema...

    mto bom menina Thyanna!

    tentarei passar mais vezes por aqui...

    Bjooooo

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  2. Ahhhhhh, ela devia ter falado que conhecia, que bobonaaaa, quem sabe ele n era o grande amor da vida dela.....háháháhá, como eu viajo mesmo....

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  3. Que bom que achou legal o blog! Seja bem-vinda
    bjo

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  4. Ela podia mentir só essa vez e ficar um tempo com o garoto... se certificar que ele ficaria bem e talvez firmar a partir daí um belo laço, independente do tipo de laço...

    Abração Thyanna!

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  5. Menina linda...
    que saudades do teu espaço!
    Como sempre caprichosa!
    beijos

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  6. eei, Thyanna!
    adorei o texto! Acho que você dedscreveu bem a sensação da menina e a reação dela diante do caso...
    :)
    Parabéns pelo texto!
    bjaoo

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