Caminho lentamente, meu estomago dói... Estou com sede, mas não vejo um lugar que eu possa matá-la, não sei quem esta matando quem. Continuo a caminhar, ainda que sem sentido, já não enxergo bem o que passa por mim, vez por outro esbarro em alguma coisa ou em alguém.
Finalmente caí, respiro forte, mas o ar entra carregado em meus pulmões, como se não suprisse minha necessidade de oxigênio, respiro cada vez mais fundo... e nada. Meu estomago lateja, e já não tenho forças para me levantar. Ninguém se compadece de mim, estou estirado na calçada, no calor, completamente sem forças... Levanto a cabeça num esforço inútil de tentar me levantar, vejo uma garotinha, me olhando triste, enquanto os carros vêm e vão. Sinto ainda mais sede. O tempo parece passar cada vez mais devagar, respiro profundamente, meus olhos estão fixos num ponto imaginário onde não vejo nada, e nesse momento dou meu ultimo suspiro.
Ps: Essa é a breve história de um cachorro que vi morrer envenenado numa tarde quente de verão, perto da minha casa. Não sei porquê o envenenaram, mas sei que ninguém se propôs a ajudá-lo, talvez pelo fato dele ser um desses cachorros de rua... Lembro até hoje como foi triste presenciar aquela cena.
se as pessoas tivessem a perspectiva q vc apresentou tenho certeza que ng mataria um animal sem motivos. ou ate mesmo um ser humano
ResponderExcluirExiste gente por aí, que se incomoda com coisa tão supérfluas, como a sujeira quem um cão faz na rua. Daí acham que a solução é envenená-lo. Sério, eu não consigo entender essas pessoas.
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